Livros: Cidades de Papel por John Green

John Green tornou-se muito conhecido por conta do seu livro A culpa é das estrelas, que ganhou várias fotos, frases e resenhas nas redes sociais e ainda mais, em alguns dias lançará o filme baseado no livro, mas sobre ele eu faço um post depois para o blog. Com tantas pessoas falando de A culpa é das estrelas e do quanto que o escritor é bom, obviamente acabei ficando curiosa, mas minha primeira escolha de livro do John Green, foi Cidades de Papel e é justamente dele que eu vou falar hoje. É o tipo de livro que você lê rapidinho porque a história consegue te prender e você fica curioso para saber o que vai acontecer, a expectativa fica grande em alguns momentos do livro e quando você precisa parar, logo surgem várias ideias do que vai acontecer nos próximos capítulos. Acho que é até por causa disso que eu não gostei tanto assim do final, acabei pensando em várias coisas que poderiam acontecer e foi um pouco diferente do que eu imaginava ( :( ), mas apesar disso, é um livro muito bom!

Nele, Quentin e Margo são os personagens principais, na infância eles eram amigos mas com o tempo tudo mudou, eles estudavam juntos e eram vizinhos e mesmo assim pareciam completamente desconhecidos a não ser por algumas poucas trocas de palavras. Um dia, Margo entra no quarto do Quentin pela janela, ele fica totalmente surpreso e ela pede algo inesperado, que ele sirva de “motorista” para ela e que a ajude a seguir uma lista de planos, ele não consegue dizer não, já que tem uma paixão platônica por sua vizinha, que o convence facilmente. Então Q, acaba ajudando Margo a se “vingar” dos amigos dela e fazendo coisas que nunca imaginava que fosse chegar a fazer. Só que no dia seguinte, quando ele acha que os dois vão ficar mais próximos, Margo some. Quentin descobre que ela deixou pistas para ele e passa por muitas coisas para encontrá-la, seus amigos Radar e Ben o ajudam, além disso, a amiga de Margo, Lacey também entra nessa.

O legal do livro é o quanto que a gente percebe que aquela velha história de só achar conhecer as pessoas, é verdadeira, todo mundo tinha uma visão da Margo, mas praticamente ninguém a enxergava de verdade. Em uma parte do livro, essa personagem fala sobre a cidade de papel em que mora para Q, isso te leva a entender MUITA coisa do livro: “ Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o quanto este lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só para ela, Q: olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas que dão a volta em si mesmas, todas aquelas casas construídas para virem abaixo. Todas aquelas pessoas de papel vivendo suas vidas em casas de papel, queimando o futuro para se manterem aquecidas. (...) Todas as coisas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém que se importasse realmente com qualquer coisa.”


E no final, talvez Margo tenha percebido que era uma garota de papel também, mas isso é melhor vocês lerem caso se interessem pelo livro. Praticamente é isso o que eu tenho para falar pra vocês sobre ele, espero que tenham curtido.


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